FAUP NÃO ADMITE EXAME DE ADMISSÃO
..."Relativamente a este assunto, foi realizada uma reunião aberta aos estudantes da FAUP no dia 18 de Maio, de onde se concluiu que a maioria dos presentes discordava deste novo sistema, devido à realização de uma prova de admissão, porque: - A prova de admissão quer avaliar conhecimentos relativos a conteúdos próprios da licenciatura, pondo em causa o sistema de ensino da Arquitectura, nomeadamente as escolas, os professores e os próprios cursos - Consideramos que um exercício de projecto com este conteúdo neste espaço de tempo nunca será consistente e nunca terá qualidade, muito menos tendo de cumprir critérios tão vastos que vão desde a integração urbana aos pormenores construtivos - Não há controlo sobre o modo como as provas são feitas (a prova será realizada em casa), colocando em causa o princípio de igualdade entre os candidatos, uma vez que estes poderão recorrer a outros profissionais para a realização da prova. Não há também controlo sobre os critérios de avaliação adoptados, uma vez que estes poderão ser parcias e subjectivos Consideramos que a OA deve servir para assegurar a boa prática da Arqutectura e não para restringir o acesso à profissão." ... Continuar a ler em: http://arkitectos.blogspot.com/2006/06/novo-regime-de-admissao.html
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Comments on "FAUP NÃO ADMITE EXAME DE ADMISSÃO"
Este pessoal da FAUP é que sabe.
Enquanto muitos perdem tempo a falar no 73/73, perdem tempo no problema da admissão à OA.
Ainda andam a discutir a merda dos exames e dos estágios enquanto a OA faz gato sapato de vós. Não se mexam que o Pai Natal vem cá fazê-lo por vós.
Sabem, é que ele não existe!
Resolvam o problema da admissão e logo se preocupam com os 73/73 e outras questões que ainda não lhes diz respeito.
De qualquer modo revejo-me totalmente nas palavras do Pedro Silva. Esse senhor sabe bem o que diz. Se não é uma pessoa vivida é um perfeito conhecedor do que se passa no nosso país. Muito bem!
Quanto ao Marco Carneiro - por amor de Deus. É do genero de passoa que fala muito bem mas não tem ideia nenhuma do que se passa na realidade. É um lirico completo. Convence os mocitos novos que sabem tanto como ele, mas mas vive no país das maravilhas. Guarda a excelente rectórica para situações que faças alguma ideia do que estás a dizer.
Quem lê e é informado faz juizos de valor e estás a fazer uma figura muito triste.
"um exame no final que não mais será que um estudo prévio para um pequeno lote, que podemos resolver em casa durante duas semanas, arranjamos alguém que nos faça o trabalho e só precisamos de defender a solução perante um júri. Tudo muito, muito fácil com podem ver....!" - quem diz coisas destas não devia poder ser bastonário da Ordem. Ou vice versa...;
Acho muito bem a posição da FAUP.
Helena Roseta diz que os estagiários podem pediar ajuda para fazer o trabalho em casa, que funciona assim na vida real.
Bem cada um fala por si...é este tipo de gente que coloca em causa os titulos académicos dos colegas... no more coments
"Nacional Porreirismo", desenrasca e desprezo pela verdadeira natureza da prática de Arquitectura. Ou a senhora não sabe ou é hipócrita. Fala ela da qualidade dos Arquitectos? Nunca mais a vejo sair de cena...
Pior do que a situação da igualdade em relação à realização da prova, é a situação da igualdade em relação aos critérios de avaliação.
A canção de Coimbra diz que “só passa quem souber”, mas até aqui tem sido “só passa quem a Ordem quiser”.
A Ordem não tem mostrado ser uma pessoa de bem.
Por exemplo, um membro da Ordem, no congresso de Guimarães, apresentou um estudo em que punha em confronto os conhecimentos dos licenciados dos cursos das universidades Reconhecidas e com os das Acreditadas. Nesse estudo, por intermédio de gráficos era posta em evidência a diferença. Passados dias, alguns dos cursos Reconhecidos foram acreditados, e os respectivos licenciados sido inscritos como membros efectivos.
Qual a credibilidade deste estudo da Ordem, em termos de igualdade quando temos assistido a uma dança de Acreditações e Reconhecimentos, em que os cursos ora estão numa situação ora noutra.
Em Licenciaturas do mesmo curso, porque acabadas em alturas diferentes, por vezes com meses de intervalo, não pode acontecer que uns tenham uma licenciatura de excelência e sejam Acreditados e outros não e sejam Reconhecidos, como acontece nalguns Cursos.
Mais, isto é um tratamento desigual e desprestigiante para aquelas Universidades que se esforçam para que os seus cursos sejam realmente de excelência e que assim vêm o seu mérito ser certificado pela O.A. como equiparado ao de certas Universidades que pouco mais fizeram do que enviar o cheque para a Ordem.
Se uma universidade não reúne condições de formar os licenciados de forma adequada para a realização dos actos próprios da profissão de arquitecto, então ou deve promover as alterações necessárias para o conseguir, ou então deve fechar. Nunca se ouviu a Ordem falar em propor ao ministério a alteração ou o encerramento de cursos que considerasse deficientes em termos de formação.
A haver certificações por parte da Ordem, estas deveriam ser efectuadas a intervalos regulares, ao mesmo tempo para todas e de forma isenta por intermédio de um júri de reconhecida idoneidade.
Todos sabemos como as coisas funcionam, sabemos como foram as visitas às Universidades, quem lá foi, onde leccionam aqueles que têm poder de decisão no processo de acreditações e reconhecimentos. A nível de incompatibilidades esta Ordem não é exemplo para ninguém. Como é possível, apenas para dar um exemplo, o presidente do Conselho Nacional de Admissão da O.A. fazer parte do corpo docente de uma Universidade?
O que eu acho bonito é ver que a malta das escolas acreditadas só agora é que acordou para os problemas.
Agora que viram que o céu também lhes pode cair na cabeça e que se calhar também vão ter de fazer prova é que se mexem!
Andamos desde 2000 a bater nesta gaita e só agora que vão levar com ela é que se lembraram de protestar. Assim se vê a estirpe dos colegas da "melhor escola do país". Assim se vê a cultura da casa e dos seus habitantes.
Quem diz da FAUP também diz do ISCTE, da FCT de Coimbra, do curso de arquitectura da FAUTL (porque os de Interiores e de Urbanismo andam nisto desde o início) e de todas as outras acreditadas.
Mas vou ser bondoso, para não os mandar todos à mer**: mais vale tarde do que nunca.
O mundo é feito de mudanças. Tudo se altera, tudo se modifica e se ajusta.
A Ordem dos Arquitectos tem estado atenta e acompanhado a "evolução" dos tempos. Tem sido incansável no processo de experimentação. O esquema/estratagema de admissão é a sua principal bandeira. Desde 2000, muitos foram os testes a as experiências para criar um sistema perfeito, vejamos:
RIA (Regulamento interno de Admissão),aprovado em 12/2/2000;
RIA, suspenso em 18/7/2000;
RIA, levantamento da suspensão, em 6/6/2002;
RA (1), (Regulamento de Admissão)2/4/2004;
RA (2), 17/11/2004;
RI (Regulamento de Inscrição)proposta actual.
Tudo isto, a bem da Arquitectura.
Quanto aos estágios, nada de preocupações. A Helena Roseta diz que que já não é preciso apresentar planos e relatórios, basta a declaração do patrono.
Quanto a exames, são feitos em casa com a ajuda de colegas, amigos, namorados, etc., e se o júri tiver alguma dúvida, chama para fazer uma ou outra perguntinha...
Viva o mundo dos PALHAÇOS!!!
Para aquele senhor lá de cima, eu sou da FAUTL, Arquitectura, e nunca tive pelos ajustes com esta palhaçada. E fiz o que pude.
E há mais pessoas.
Não obstante ser verdade existirem formações com uma carga horária muito inferior à minha, sem estágios curriculares, etc...
onde escrevi "tive", deve ler-se "estive"
Deixem de escrever no anonimato. Não se justifica. Podem inventar nomes, como o coxo, o carolho, o parvo. É tão simples. Quando quisermos responder temos uma referência.
O ultimo anónimo deve achar que não temos mais nada que fazer do que ir à procura do "estive" dele!
Deixem de escrever no anonimato. Não se justifica. Podem inventar nomes, como o coxo, o carolho, o parvo. É tão simples. Quando quisermos responder temos uma referência.
O ultimo anónimo deve achar que não temos mais nada que fazer do que ir à procura do "estive" dele!
Não posso concordar é que seja posteriormente à formação das pessoas que surja a ordem "Ex machina" a decidir quem é que pode exercer ou não, com critérios mais do que dúbios, independentemente de isso ser legal ou não.
Esta pode ir assinada "o parvo"
Os meus parabéns aos colegas do Porto. Uma atitude concensual entre todos, prova a união e a certeza com que nos empenhamos numa integração dos jovens profissionais na arquitectura.
Abraço
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VIVA PORTUGAL, CARAGO!
Margarida davas uma melhor imagem de ti se te mantivesses calada.
Eu neste caso diria mais VIVA A FAUP, CARAGO!
E tu davas melhor imagem de ti, se te identificasses.. Sempre ouvi dizer que " só se pica quem agulhas tem" pelos vistos tu deves ser um dos exemplos, mas enfim.
Fico-me por aqui!!
Margarida, vai pra cozinha...
"Para o Sr lá de cima":-seria sensato mandares à merda a tua ignorância e serenar um pouco. Esse bla bla bla só demonstra falta de conhecimento de causa e desconsideração pelos tais "COlegas".
Obstante eu até achar que a Faup é realmente a melhor faculdade do país (o que não interessa em nada nesta conversa)...
queria dizer-te que a tal "malta das escolas acreditadas" não vive noutro planeta, e não podes confundir por ventura associações de estudantes desorganizadas com a totalidade do mundo academico. Essa tal malta não acordou tarde para os problemas. Sempre se discutiu muito...Concerteza não tanto sobre este tema (que vos aflige ha mais tempo), pois estes ultimos anos foram de intensa luta, absorvendo certos temas muito esforço, como o aumento das propinas,o 73/73, processo de Bolonha...sem falar dos muitos problemas internos de cada faculdade. E mais, sempre foi assumido que para nós o cerne da questão,passava e passa pelos critérios de abertura e manutenção de certas faculdades/cursos(em excesso e sem condições).
A questão da acreditação e do exame são em certa medida derivações do problema principal. Contudo estamos na luta.
Bem haja
Vejo com agrado que a malta da FAUP também deu acordo de si. Ainda bem!
Finalmente todos começamos despontar para o problema que afinal se tornou "pandémico" (nada de confusões com "pindérico" que isso só se aplica à "pindérica" OA.
Creio que uma certa hegenomina de posições dos licenciados relativamente às condições inscrição na OA é bastante positiva. A força resulta mais da união do que do contrário e isso faz a diferença. A OA estava mais segura de si quando os estudantes tinham ideias dispersas sobre o processo de inscrição.
Ficava contudo mais descansado se outras Associações de Estudantes também manifestassem a sua discordância publicamente em relação às condições de admissão propostas pela OA.
Para poder ouvir a Roseta bater com os joelhos....! De tão assustada que ficaria...!