terça-feira, junho 28, 2005

O DIA DA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DA ORDEM DOS ARQUITECTOS SOBRE PROCESSO DE ADMISSÃO (I)

No âmbito da "CONFERÊNCIA DE IMPRENSA SOBRE PROCESSO DE ADMISSÃO À ORDEM DOS ARQUITECTOS, um grupo de licenciados manifestou-se ontem dia 27 de Junho 2005 à porta da OA, com T-shirts azuis ou brancas onde se lia "discriminação no acesso à profissão", os manifestantes protestavam contra o facto de os finalistas dos cursos reconhecidos terem de fazer uma prova de admissão, para serem admitidos na profissão.


2000

2005 as ilegalidades continuam

"COMUNICADO – LICENCIADOS EM ARQUITECTURA

Pretende-se com o presente comunicado denunciar as ilegalidades e discriminações exercidas desde 2000 pela ORDEM DOS ARQUITECTOS para com os licenciados em arquitectura Portugueses.

Os procedimentos da Ordem dos Arquitectos com base na Directiva n.º 85/384/CEE, consistem em distinguir os cursos de Arquitectura Nacionais que foram homologados em portaria pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior, entre reconhecidos e acreditados e obrigar apenas os candidatos dos cursos reconhecidos a realizar uma prova de admissão, desta forma a ordem dos arquitectos discrimina e humilha compulsivamente centenas de alunos perante o mercado de trabalho todos os anos desde que o RIA foi aprovado por deliberação do Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos a 12 de Fevereiro de 2000.

Enquadramento histórico do Modelo de Admissão da Ordem dos Arquitectos:

  • 12 de Fevereiro de 2000 o RIA foi aprovado pelo CDN da Ordem dos Arquitectos .
  • 18 de Julho de 2000 o RIA foi suspenso pelo CDN da Ordem dos Arquitectos, uma vez que “tanto o documento RIA, provas de admissão como o guia para a apresentação à acreditação, enfermam de grave exacerbado academismo, contrariando a vertente estatutária que obriga a preveligiar a vertente profissionalizante nas acções e objectivos da OA”, contudo continuou-se a acreditar e reconhecer cursos, ilegalmente, à luz deste documento.
  • 6 de Junho de 2002 o RIA entrou novamente em vigor, sem que se tenha procedido a sua reformulação;
  • 2002 foi imposta a 1º prova de admissão, dos 47 licenciados que se apresentaram apenas 5 foram aprovados, os restantes 42 são impedidos de entrar em estágio e aceder à profissão.
  • 2003 foi imposta a 2º prova de admissão, dos 93 licenciados que se apresentaram apenas 7 foram aprovados, os restantes 87 são impedidos de entrar em estágio e aceder à profissão.
  • 2003 alguns dos Licenciados que reprovaram 2 vezes nas provas anteriores são admitidos uma vez a ordem acreditou posteriormente as licenciaturas que estes tinham frequentado - ONDE É QUE ESTÁ A COERÊNCIA?
  • 2003 foram feitas provas de admissão a licenciados das universidades acreditadas que se voluntariaram para o efeito e, mais uma vez, os resultados foram os mesmos, cerca de 90%de reprovações.
  • Novembro 2003 foi deliberado no 10º Congresso da OA, alterar o RIA , uma vez que o mesmo suscitava preocupações por parte da OA;
  • Março 2004 são aceites todos os candidatos à Admissão para realização de estágio ao abrigo do Regulamento Interno de Admissão (RIA), com procedimentos do Regulamento de Admissão (RA) que ainda não tinha entrado em vigor, a OA continua a proceder à discriminação dos licenciados provenientes dos cursos reconhecidos;
  • 17 de Novembro de 2004, OA delibera as alterações a aplicar ao RIA, conforme orientação aprovada no 10.º Congresso da OA mencionando o seguinte:
  1. Transfere-se a Prova de Admissão do início para o fim do Estágio.
  2. Estabelece-se um prazo limite (2007) para a manutenção da actual dispensa de Prova de Admissão para os candidatos provenientes de cursos Acreditados pela OA.

A Ordem dos Arquitectos admite que, entretanto, o Regulamento de Admissão deva ser novamente avaliado e revisto, a fim de se deliberar sobre a eventual manutenção, ou não, da desigualdade de direitos e tratamento entre licenciados provenientes de cursos Reconhecidos e de cursos Acreditados.
fonte: www.oasrn.org/adm_regulamento.php

  • 2005 Os mesmos licenciados de 2002,2003,2004,2005 servem de Cobaias novamente para ver se a ordem acerta no modelo de admissão.


"Após 5 ou 6 anos de Licenciatura, já vamos no 4º ano nesta escandalosa situação"


Como é possíveis colegas de profissão tratarem de forma discriminatória outros colegas?


O Regulamento de Admissão da Ordem dos Arquitectos é discriminatório e ilegal .


  • Os procedimentos do R.A. são justificados no seu preâmbulo, pelas exigências da Directiva 85/384/CEE e pelos princípios do Acordo da União Internacional de Arquitectos (U.I.A.) de 1999.
  • Todos os cursos de Arquitectura que existem no nosso país foram aprovados pelo Governo, por isso têm todo o CRÉDITO, a Ordem dos Arquitectos é absolutamente incompetente face à lei, para ACREDITAR, o que já tem CRÉDITO, para se colocar numa posição absolutamente anticonstitucional, logo os cursos não podem ser postos em causa (por um controlo ilegal posterior à sua aprovação) por parte da Ordem dos Arquitectos .
  • Os cursos reconhecidos a que a Ordem dos Arquitectos obriga à prestação de uma prova de admissão, estão de acordo com a Directiva 85/384/CEE no que diz respeito às condições mínimas da formação.
  • A directiva 85/384/CEE não vincula em quase nada a O.A. pois nem os respectivos Estatutos nem qualquer outra lei nacional lhe atribui a responsabilidade de reconhecimento dos cursos.
  • O único ponto onde a O.A. está vinculada à Directiva é não poder exigir mais do que um estágio profissional (art. 23 nº 1) aos candidatos da U.E., o que não lhe permite sujeitar os mesmos a prova de admissão.
  • O “Accord Policy on Accreditation/Validation/Recognition” da U.I.A. refere que a Acreditação/Validação/Reconhecimento (refere-se sempre, nos conteúdos do acordo, a estas três palavras como sinónimos e não implicando procedimentos diferenciados para qualquer uma delas).
  • Os Estatutos da O.A. não prevêem nas suas atribuições (art. 3º) a acreditação/validação/reconhecimento de cursos de Arquitectura, prevê-se apenas a colaboração, cooperação, acompanhamento e emissão de pareceres relacionados com o ensino da Arquitectura. A alínea b) do referido art. 3º menciona, como atribuição da O.A., a admissão e certificação dos Arquitectos bem como a concessão do título profissional.

LICENCIADOS EM ARQUITECTURA"



Consulta ao Provedor de Justiça



O mesmo grupo de licenciados mobilizou-se no mesmo dia ao Provedor de Justiça, afim de solicitar informações sobre a queixa apresentada ao Provedor de Justiça em 2003 contra a Ordem dos Arquitectos, alegando discriminação no acesso à profissão





O Provedor de Justiça Dr. Henrique Nascimento Rodrigues recebeu os licenciados, o Dr. João Portugal reuniu com todos os licenciados presentes e prestou esclarecimentos sobre a queixa manifestando grande preocupação sobre o assunto, tendo declarado que a decisão será conhecida antes de Agosto de 2005 .

Comunicado Completo em PDF

Comments on "O DIA DA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DA ORDEM DOS ARQUITECTOS SOBRE PROCESSO DE ADMISSÃO (I)"

 

Anonymous Anónimo said ... (quarta-feira, 29 junho, 2005) : 

Sr. "Valha-nos Deus" vai abrir os olhos agora, ou ainda é preciso mais que isto?

 

Anonymous Anónimo said ... (quarta-feira, 29 junho, 2005) : 

Desde já os meus parabéns pela iniciativa de todos os licenciados presentes na conferência de imprensa da OA, é importante mantermo-nos unidos para desmascarar a ordem dos arquitectos e as suas ilegalidades e trapalhadas.
Parece que finalmente a Provedoria da Justiça se vai pronunciar sobre o assunto, a OA já anda a tentar desviar as atenções da comunicação social com o incumprimento da directiva europeia, jogo sujo da AO, isto é uma vergonha, a presidente Helena Roseta anda a enrolar os licenciados e não resolve o problema que ela própria recriou e reconhece Publicamente!!!

A OA JÁ VAI ALTERAR NOVAMENTE O REGULAMENTO DE ADMISSÃO, CAMBADA DE IMCOMPETENTES E INRRESPONSAVEIS.

A ordem é cobarde, justificou-se aos jornalistas alegando que a culpa disto tudo é do Ministério da Ciência e Ensino Superior.

Agora eu pergunto, é o estado que anda a cometer ilegalidades e descriminações junto dos licenciados?

Acordem os senhores da ordem,

 

Anonymous Anónimo said ... (quarta-feira, 29 junho, 2005) : 

Esta foi mais uma das acções levadas a cabo pelos licenciados discriminados pela Ordem, bem demonstrativa do elevado sentido de consciência cívica, crítica e moral bem patentes quer na legitima reivindicação dos seus direitos quer no modo verdadeiramente digno e exemplar como toda a acção se desenvolveu. Parabéns a todos.

Igualmente única, foi a possibilidade dada à comunicação social de colher, em simultâneo, a versão da Ordem e a dos licenciados acerca da já tão longa, onerosa e vergonhosa discriminação.
Finalmente, a Ordem reconhece que é injusta e ilegal e remete toda a responsabilidade para o Estado.Isto é de mais...A Ordem sabia disto desde o primeiro momento e só a má-fé e a defesa dos interesses corporativistas a fez chegar tão longe e com custos tão elevados para todos nós.

Vale a pena relembrar um pequeno extrato do texto de Vital Moreira:

«... com a prestimosa cooperação dos governos, as ordens profissionais se contam hoje entre os mais influentes centros de poder em Portugal».
«Quando o estado é fraco e os governos débeis, triunfam os poderes fácticos e os grupos de interesse corporativos».

Nada mais actual. A ascendência do poder da Ordem aconteceu no lastimoso período de governos fracos e instáveis.
Cabe agora aos ministros da tutela a responsabilidade que lhes é exigida para por cobro de uma vez por todas às fraudes que são a nossa vergonha e a nossa ruína.

Não é mais admissível que o Estado Português tolere lobbies e corporações à margem da Lei.

Igualmente louvável foi a determinação dos licenciados na Provedoria de Justiça onde prestaram declarações, forneceram elementos e informações para aditamento ao processo que decorre relativo à queixa apresentada contra a OA, em 2003.

Não admitimos mais discriminação,nem perseguição nem humilhação.Iremos até onde fôr preciso!

Arquitecto estagiário

 

Anonymous Anónimo said ... (quarta-feira, 29 junho, 2005) : 

A ORDEM PREPAROU A CONFERÊNCIA ÀS ESCONDIDAS, QUASE SEM NINGUEM SABER, MAS COMO É OBVIO OS LICENCIADOS FORAM AVISADOS, A PRESIDENTE DA OA QUANDO CHEGOU À SEDE DA OA NEM QUERIA ACREDITAR, COMPLETAMENTE INDIGNADA RECUSOU A ENTRADA DE UM REPRESENTANTE DOS LICENCIADOS, DANDO AUTORIZAÇÃO A OUTRAS ENTIDADES QUE TAMBEM NÃO ERAM DA COMUNICAÇÃO SOCIAL A ASSISTIR À CONFERÊNCIA.

HAVIA ALGO A ESCONDER?

SRA PRESIDENTE DEVIA TER MAIS CONSIDERAÇÃO PELOS SEUS COLEGAS.

COM ATITUDES ASSIM NÃO SE CONQUISTA CERTAMENTE A SIMPATIA DOS LICENCIADOS

LAMENTÁVEL

 

Anonymous Anónimo said ... (quarta-feira, 29 junho, 2005) : 

"Os políticos são como as fraldas:

devem ser trocados constantemente.

E sempre pelo mesmo motivo !"

 

Anonymous Anónimo said ... (quarta-feira, 29 junho, 2005) : 

Ora bem rapazes, isto está a ficar tudo muito claro:

Ponto 1 –
A Ordem de início cria as acreditações e os reconhecimentos porque, segundo ela, existem cursos que cumprem e até superam as “exigências” da directiva (acreditados), e outros que apenas garantem os “serviços mínimos” (reconhecidos), e por isso existem dúvidas quanto à sua qualidade, tendo por isso os licenciados destes cursos de fazer exames.
Exames que foram um embuste e para o provar basta lembrar que os candidatos que foram à prova de recurso e a que eu assisti tinham de defender oralmente o que tinham escrito. No 1.º dia de provas foram ouvidos cerca de dez candidatos, não tendo o júri tirado qualquer nota sobre nenhum deles e ao fim do dia deram as classificações. Apenas me posso inclinar perante tamanha capacidade de memória do júri, que ao fim do dia e, repito, sem ter tirado qualquer nota, se lembrava perfeitamente de todos os candidatos para os poder classificar...

Ponto 2 –
Neste momento a OA assume (no ponto 16 do seu comunicado no dia da conferência de imprensa) que está em condições de dar parecer favorável aos vinte cursos actualmente reconhecidos, o que faz pura e simplesmente desaparecer o problema...

Qual a razão desta volta de 180 graus?
Parece-me que neste momento a OA já se apercebeu que não tem hipóteses de ganhar (que não têm razão já eles sabem há muito tempo), estando ainda por cima a ser pressionada por parte de várias instituições, estando a ser atacada pelo Arq. Tomás Taveira (que quer se goste ou não dele, quer se ache ou não que se está a posicionar para liderar uma lista à AO), é uma referência da arquitectura portuguesa.

Logo o que está a OA a tentar fazer?
Em primeiro lugar dispara na direcção do Estado Português e aponta-lhe o dedo dizendo que é o único responsável por esta situação, pois não enviou para a EU a listagem dos cursos.
Em segundo lugar está a começar a posicionar-se para ser o “Salvador da Pátria”, e já começou a dizer que até já tentou verificar da constitucionalidade de algumas medidas por si tomadas, para no fim poder aparecer a dizer:
-Se vocês conseguiram entrar foi devido ao nosso esforço, fomos nós que com as nossas posições conseguimos que tudo se legalizasse. Houve quem ficasse vários anos à espera mas é melhor esperar e acabar por entrar do que ficar à porta para sempre.
Precisam de salvar a face e sair como os heróis.
É isto, que na minha óptica vai acontecer. Isto já está muito comprido, desculpem lá a seca...

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

Toda esta situação criada será recordada como a vergonha da ordem dos arquitectos onde a arq. Helena Roseta com o seu ar arrogante e elitista assume o papel principal.

Demita-se senhora, porque realmente o que parece é que anda ai na OA só a fazer de marioneta ambulante

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

ó XELB
Realmente isto está a ficar tudo muito claro.

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

aa, bb, cc ... e xx

Rapazinhos ...
haja mais tino e menos tinto
Hoje, dia mundial da Arquitectura não posso calar o espanto que me faz ouvir as vossas diatribes.

Desculpem lá este velhinho mas os velhinhos já as passaram todas (as dificuldades, claro, o que havia mais de ser?)

Também tive mtas dificuldades ou vocês pensam que os cursos eram a borga do copy&paste d'hoje?

E não digam javardices da Senhora porque até parece cobardia. Informem-se e falem dos homens que têm estado à frente do SAP, da AAP e agora da OA e que elaboraram a prova de admissão à OA (aquele terror que vocês dizem dificílimo).

Perguntem ao Portas e outros veteranos, o que tem sido esta guerra da Arquitectura e, já agora, àquele vosso tutor e guru, o TT.

Perguntem-lhe o que é trabalhar que disso ele sabe, embora não se possa dizer que não brincou em serviço.

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

ò Sr. Velhinho, também é preciso ser-se muito novinhho para se ouvir falar em exame de admissão e estágio!

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

"aquele terror que vocês dizem dificílimo"

Esta mania de vir para aqui armados em gurus da arquitectura e salvadores do 25 Abril, já começa a enervar, num instante sem consultar e perceber o problema, abre-se a boca simplesmente para dizer coisas sem fundamento tentando descrer o que se anda a passar realmente.

Será o senhor daqueles que no passado armados em cobardes se escondiam e entravam no SISTEMA, sem reclamar e lutar pelos seus direitos?

Velhinho será que o sr. não percebeu que se trata de uma situação onde só alguns têm de fazer prova de admissão, e isso é discriminação?

De qualquer forma, os meus Parabéns por participar no blog, aguardo a sua opinião mais fundamentado

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

Caro Velhinho

Camarada (se bem que eu sou um "Tio"). Finalmente alguém com tino na cabeça.
Prezo muito a sua presença neste blog.
Perguntei-lhe há pouco se era do curso de 34 (o meu). É?

Sempre ao seu dispor,
Cumprimentos

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

Não é tinto não, é razão! São direitos; coisa que neste país pouco se pratica.
Denunciar a discriminação, as fraudes dos exames, as atitudes xenófobas e corporativistas,as inconstitucionalidades dos Estatutos da OA, do RIA e do RA, são um dever e uma obrigação que temos.
Há anos que a OA funciona neste esquema tirando dele o máximo proveito. Ultrapassou competências e sobrepôs-se aos ministérios.
Aprecio a abertura que agora demonstra mas ao invés de assumir responsabilidades, atira-se contra o Estado.

Gostaria que os veteranos que aparecem no blog concretizassem ideias.

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

Digº Arqº valha-me deus,

Valha-me Deus, você é do curso de 1934? Mas se eu só nasci em 1935 e ainda não jubilei! Que exagero colega (camarada não), você deve estar a bater a bota e ainda vem p'raqui arengar.

Bom, desculpe isto da bota, mas embora a rapaziada pareça ter razão nas expectativas, desconhece completamente o que foi penar para trabalhar no nosso tempo e para erguer uma Associação e uma Ordem.

Veja lá isto de me estarem a desafiar p'ra eu desenvolver ... há cada maduro.

Bom e para o Sr Bipri, coitadinho dele que tem sofrido tanto ou mais do que eu e sou tão iletrado.

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

Sr. Velhinho

A rapaziada (eu já não sou tão rapaz assim)não menospreza a importância do vosso trabalho e do vosso contributo.Digo-lhe mais, as minhas melhores lições foram com os mais velhos e não com os mais novos.
Quanto ao penar, parece-me que todos penamos; no vosso tempo por uns motivos, no nosso, por outros.

Concordo que tenha havido um grande esforço para erguer uma Associação e depois uma Ordem. Todavia,um bom resultado nem sempre depende do grau de esforço. Concretizo: Quando se criou o RIA, não houve a preocupação do seu perfeito enquadramento legal face à sua abrangência e implicação externas. por essa razão, ele apenas vigorou 2 meses e foi suspenso durante 2 anos enquanto se acreditavam e reconheciam cursos em seu nome (processo este, completamente ad-oc).
A Sra presidente na ânsia de mostrar serviço,levanta a suspensão do RIA e aplica-o sem a devida revisão,de forma completamente inconsequente.A desgraça é a que está à vista.

Agora, diga-me lá: Não teria sido preferível aproveitar esses 2 anos de suspensão do RIA para o rever devidamente, com acompanhamento de alguém com formação jurídica,criar um período de 2 ou 3 anos de transição, tempo esse para acautelar direitos e evitar prejuízos desnecessários,pensar em provas sérias,júris,critérios de avaliação; testá-las, pensar na sua aplicação para todos (sim, porque a OA agora já diz que afinal todos os cursos reconhecidos cumprem a directiva)e só então iniciar em segurança todo este processo?

Garanto-lhe que nestes 5 anos tudo isto teria sido possível e neste momento todo o processo estaria pacífico e em plena aplicação.

Assim não foi, e agora há que recuperar o que se perdeu, assumir os erros (porventura, a atitude mais nobre do ser humano),reparar os prejuízos e envolver todas as partes, sem cerimónia, para ultrapassar isto.

Aí, sim, ter-se-há erguido a tal Ordem que o Sr. velhinho também labutou para que existisse.

Cumprimentos;

Arq. Estagiário, 31

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

A todos que partecipam activamente neste blog...

infelizmente Portugal
està cheio de "criaturas" como o sr. valha-nos Deus e velhinhos.........nao vale a pena responder às suas provocaçoes...porque è disso que eles se alimentam para sobreviver!

Tambem dou meus parabéns pela iniciativa de todos os licenciados presentes na conferência de imprensa da OA, apesar de ter ficado bastante decepcionado com o numero de licenciados que estavam presentes, segundo o que li, estavam presentes somente 20 licenciados...

"A Ordem reconhece que é injusta e ilegal e remete toda a responsabilidade para o Estado"

"Logo o que está a OA a tentar fazer?
Em primeiro lugar dispara na direcção do Estado Português e aponta-lhe o dedo dizendo que é o único responsável por esta situação, pois não enviou para a EU a listagem dos cursos."

A senhora Helena Roseta, esqueceu-se de um pequeno detalhe:

-A Comissão Europeia instou Portugal a suprimir a obrigação imposta aos arquitectos de outros Estados-Membros (com cursos inscritos na directiva) de se submeterem a um exame !!!

Conclusao: Os arquitectos diplomados noutros Estados-Membros com a directiva tambem tem de se submeter ao tal exame para poderem exercer a profissao em portugal....neste caso quem è o único responsável por esta situação?????????

nao è dificil advinhar, pois nao?

 

Anonymous Anónimo said ... (quinta-feira, 30 junho, 2005) : 

Meus caros "valha-me deus" e "velhinho":
Se quiserem vir para aqui expressar as vossas opiniões, agradecemos que o façam desde que as mesmas sejam fundamentadas e baseadas num conhecimento específico do problema; se forem apenas bocas na base "no meu tempo é que era bom" podem ter a certeza que mais ninguém vos vai responder;
já agora uma curiosodade meu caro "valha-me deus": que idade tens? é que se és do curso de 34 deves ter pelo menos 90 anos; ou será que és tão cobardola que até a idade tens medo de dizer?
Cá para mim és um daqueles muitos que ganharam o canudo sem saber muito bem como em 1975 nos "gloriosos" tempos do PREC e agora andas aqui armado em sr.sabe-tudo;
Se assim é, pá, digo-te que és uma merda. Esta foi a última vez que te respondi e já desperdicei tempo demais contigo.

 

Anonymous Anónimo said ... (sexta-feira, 01 julho, 2005) : 

Caro xelb

Não lhe fica nada bem esse ataque de fúria. *m* por favor ... o que é isto, um blog sério ou uma tasca.
Tem algum preconceito contra pessoas de 90 anos? Acha que não podemos usar a internet? Voçês miúdos pensam que são os únicos a trabalhar com tecnologias da informação.É triste acusar de cobarde alguém que pelo menos um nome tem, quando a maioria dos seus colegas são anónimos.
Obrigado pela dedicação mas se é assim também prefiro que não me responda.

Cumprimentos

PS. Vejo que voltou o anónimo dos acentos ao contrário. Apesar de vos desejar boa sorte a todos no exame de admissão, espero que esse nunca passe. Que vergonha!

 

Anonymous Anónimo said ... (sexta-feira, 01 julho, 2005) : 

É só para dizer que não me ostracizem porque adoro ler-vos ao serão

 

Anonymous Anónimo said ... (sexta-feira, 01 julho, 2005) : 

É só para esclarecer que na conferência de imprensa da Ordem não éramos 20, como dizem, mas 30.

A diferença não é muita, nem tão pouco o número o é.

Pela inquietação e nervosismo que causámos ÉRAMOS POUCOS MAS BONS.

 

Anonymous Anónimo said ... (sexta-feira, 01 julho, 2005) : 

Eu e a minha Carla Vanessa *, que estabamos a espreitare pela frincha do postigo da OA, também achámose que a rapaziada estava muito bem aviada apesar de terem as tixerts muito suadas.

* A Vanessa está de férias da ES de Vale do Guizos e manda beijinhos para os senhores doutores ;)))

 

Anonymous Anónimo said ... (sexta-feira, 01 julho, 2005) : 

Suados vão ficar vocês depois de nós entrarmos na Ordem.

É muito bom estar a viver à sombra dos tachos da Ordem, sem fazer nenhum a não ser polir as escadas de acesso aos andares superiores. Não é verdade?

Lá virá o tempo em que se irá ver QUAIS OS ACESSORES QUE SÃO NECESSÁRIOS À ORDEM.

Vão ser postos na ordem. Vão ter de trabalhar para comer.

 

Anonymous Anónimo said ... (sexta-feira, 01 julho, 2005) : 

Não serão necessários 'acessores', quanto muito ASSESSORES, caro iletrado que devia ser posto no Bar da OFICET (Ordem dos Famintos Iletrados Com Estirador e T) a servir cafés à malta que vai tomar conta daquilo (como você gostaria).

 

Anonymous Anónimo said ... (sábado, 02 julho, 2005) : 

Caro " assessor do Sr ministro said... "

Sr, e todas as outras abreviaturas escrevem-se com ponto final no fim. Então Sr é Sr., não é verdade?

Isto não é um blog de linguística. Já anteriormente foi referido.

Dizia António Aleixo:
Nem bruto nem mal-educado
Pura e simplesmente fruto
Do meio em que foi criado

Na linguagem da sua mensagem, a total ausência de valores em termos de carácter deixa transparecer um produto “ fruto do meio em que foi criado “.

Aquilo a que me estou a referir não se compra, recebe-se ao longo da nossa educação, e como tal ou se tem ou não se tem.

Tenho muita pena que existam pessoas que tendo atingido o grau académico de uma licenciatura, em termos de educação não denotem grande diferença de outros que pelas circunstâncias da sua vida infelizmente não tiveram possibilidades de aceder à educação e à cultura.

Já agora “ a malta não vai tomar conta daquilo “, mas quando formos membros efectivos certamente iremos pedir explicações e justificações sobre a necessidade da manutenção dos “ jobs for the boys “. Aqueles que não têm justificação para a sua continuação terão de fazer contas à vida. ESCUSAVAS DE OUVIR ISTO!

Não vale a pena ripostares porque não te vou tornar a responder.Nem a ti nem aos teus colegas da ordem que vêm ao blog mostrar a sua falta de educação e de valores em termos de caracter.

 

Anonymous Anónimo said ... (sábado, 02 julho, 2005) : 

OFICET ( Ordem dos Famintos Iletrados Com Estirador e T )?

Eu diria antes que os boys da Ordem é que pertencem à OFICET.

Quando da conferência de imprensa era vê-los a dirigirem-se aos licenciados ( manifestantes ) com frases do seguinte género: Para que querem inscrever-se na Ordem se não há trabalho?

Meus caros boys, como alguém já disse, vivemos na provincia e há sempre um familiar ou um amigo que nos arranja um projecto,enquanto que vocês como são da cidade nem conhecem o vizinho do andar ao lado.Não têm relações e por isso torna-se mais dificil arranjar projectos.
Logo não seremos nós que pertenceremos à famigerada OFICET, mas vocês os boys da Ordem que como vivem na área urbana não t~em trabalho. Tal como cinicamente já têm dito aos licenciados que reclamam a situação na Ordem " poderão exercer outras profissões, ser desenhadores, dar aulas, etc." Enfim tudo aquilo que nos têm dito com a intenção de nos humilhar.

Entendeu " ASSESSOR do SR MINISTRO said... "

 

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